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Salgueiro Triste
Delasnieve Daspet
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Olho com avidez o sol.
Danço na escuridão.
E, abraçando a negritude da noite, busco a luz.
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Noite, mostre-se!
Traga teu fogo, pois vago no teu desejo.
Traga-me tua carne pois anseio pelos
beijos que sorvem a liquidez de minh´alma.
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Estou debaixo das asas do salgueiro.
Salgueiro triste e chorão...
Nos teus galhos balancei a alegria
De minha meninice,
Sonhava e sorria....
Hoje, me embala a nostalgia...
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O poeta pode ser perigoso.
Perigoso e imprevisivel,
Pois ele pode chocar como
Uma forte tempestade,
Ou pode chorar como um salgueiro triste!
Delasnieve Daspet-13-04-04-Campo Grande MS
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=89015&cat=Poesias
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