quarta-feira, novembro 26, 2014

Corrupção - poesia de Delasnieve Daspet



Corrupção

                            -  Delasnieve Daspet
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Todo o Brasil está corroído
Pela fétida lama
Da corrupção.
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Esmaga-me saber
Que o dinheiro  roubado
Pelos gentis empresários,
Banqueiros e políticos,
Mata  com violência,
Gerada pela miséria,
O meu pobre irmão.
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Estou enojada, ao saber do superávit  negativo,
Deus meu!  Que animal é esse,
O governo gastou além do que podia
Apresentou esse resultado e não tem culpado?
Certamente, não somos nós!
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Minhas mãos, meu olhar, meu sorriso,
Minha poesia, meu viço,
Morrem...
Por que tenho de ver tudo isso?
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Sinto-me decrépita, descrente...
Como é feio e sujo
Viver e respirar o mesmo ar
Desses ladrões e corruptos!
Campo Grande-MS, 26.11.2014
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sexta-feira, novembro 07, 2014

VOZES DA LITERATURA - DELASNIEVE DASPET


https://www.facebook.com/media/set/?set=a.855341861152931.1073741932.100000313761651&type=1&l=2b11bed48b

O TEXTO NO LIVRO - PAG. 118: ( trechos )
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Delasnieve Daspet

Delasnieve Daspet vive rodeada de coisas que ama. Em sua sala, há obras de arte por toda a parte. No quintal, já perdeu a conta de quantos gatos abriga, além dos dois cachorros que ganhou do filho. Porém, mais do que apreciadora de arte ou amante dos animais, é apaixonada pelo ser humano, por sua família: por sua irmã, por seu marido, com quem é casada há 40 anos, e por seus dois filhos. Ativista de causas da paz, sociais, humanas, ambientais e culturais, ela não mede esforços para defender aquilo que acredita.  É também biopoeta, empregando a poesia nas questões que põem em perigo a vida de cada ser vivo.

Luta para que haja comunicação entre autor e leitor e vive em harmonia com a natureza, com os direitos humanos e a justiça social. Defende a autodeterminação dos povos e a preservação do meio ambiente, enfim, usa as palavras que surgem para lutar contra as injustiças que sangram a quem respira. É a voz de quem se perdeu, dos desvalidos, milita em prol das minorias. Acredita que, por meio da educação e da cultura, é possível mudar o mundo, pois é a cultura que faz a inclusão e a educação é a porta de todas as reivindicações.
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Nascida em Porto Murtinho, MS – divisa do Brasil com o Paraguai –, é conhecida como “a poeta do Pantanal”. O reconhecimento nacional e internacional se traduz em prêmios que enchem as prateleiras de seu escritório. Ela diz que tem carinho por eles, alguns de maneira especial, como o “nó da amizade” – feito artesanalmente com palha – que ganhou dos índios Xavante.

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Para ela, escrever é natural. Começou incentivada pelo pai logo na infância, quando discutia sobre livros, escrevia cartas e se iniciava na poesia. Apesar das várias obras do gênero publicadas, não se define como poeta, mas como amante da poesia, já que considera que todo sonhador é um poeta.

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Sobre a poesia, ela diz que são colocados muitos rótulos, quando esse gênero deveria ser descomplicado. Na tentativa de democratizar e de difundir esse modo de expressão, desenvolve projetos em bairros, vilas e, especialmente, em escolas, pois acredita que estas devem promover a leitura e ajudar as crianças a descobrirem sua cidadania e, mais do que isso, se descobrirem. Foi por intermédio das crianças que, em 2012, Campo Grande conquistou o recorde de maior apelo estudantil do país pela paz, entrando para o RankBrasil (empresa independente que registra exclusivamente recordes brasileiros). Os “apelos” das crianças consistiam em registrar frases ou desenhos que expressassem seus respectivos sonhos pela paz. Os registros, futuramente, serão arquivados em um livro e enviados para a Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com a editora campo-grandense Life. Trabalha, arduamente, no âmbito nacional, pela construção de uma cultura de paz.

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“De Las  Nieves”: aquela que vem das neves – é como interpreto seu nome, pois não encontro correspondência no comum aparato dos significados. Ela é singular e o nome – “Branca como a neve” – digno de corações puros, de doação às causas da Paz.

Trechos do texto de  Maria Helena Sarti (Nena Sarti), com colaboração de Gabriel Ibrahim e Raquel de Souza.

quinta-feira, novembro 06, 2014

Dia da Literatura Sul-Mato-Grossense

DIA DA LITERATURA SUL-MATO-GROSSENSE
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Este foi um dos anteprojetos de minha autoria - “Dia da Literatura de Mato Grosso do Sul” (Lei nº 3.486 de 28 de dezembro de 2007" - abraçado -a época - pela Deputada Estadual Dione Hashioca. Escolhi a data para marcar a dia da  criação e fundação da FALA-MS - Federação das Academias de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul - da qual fui fundadora e primeira presidente. Um dos motivos que me orgulha este caminhar!!!
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Delasnieve Daspet
Presidente da Associação Internacional de Poetas
Embaixadora Universal da Paz - Cercle Universal de la Paix
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Dia da Literatura Sul-Mato-Grossense
comemorado no Estado brasileiro do Mato Grosso do Sul, conforme Lei Nº 3.486 de 28 de dezembro de 2007 e Lei Nº 3.945 de 4 de agosto de 2010, quando poderão ser realizados nas unidades escolares públicas, instituições culturais e demais órgãos ligados da administração pública estadual, concertos, solenidades, apresentações culturais, peças teatrais, leituras dramáticas, audições públicas e outras manifestações literárias, referenciando elementos da cultura sul-mato-grossense, para marcar a data da fundação da FALA-MS [Federação das Academias de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul], que foi constituída em 6 de novembro de 2004, sendo que o Poder Executivo sul-mato-grossense também poderá manter durante o festejo dessa data comemorativa, stands literários nos aeroportos do Estado do Mato Grosso do Sul, para divulgação da literatura sul-mato-grossense.