domingo, dezembro 26, 2010

sábado, dezembro 25, 2010

PARA MIM JESUS NASCE TODAS AS HORAS

Meus amigos, boa tarde!
Espero que todos estejam vivenciando o Natal com seus familiares,
amigos, parceiros, o próximo...
.
Este poema nasceu quando meu filho Werner - chegou em casa há uns 15 dias - e disse que estivera conversando na Igreja dele (ele é evangélico ) - sobre o dia do nascimento de Jesus.
Como tudo - aqui em casa - rendeu um debate acalorado entre nós - e, eis o resultado...
Para mim, Jesus nasce todos os dias e horas.
Espero que apreciem - eu adorei escreve-lo.
O poema foi publicado hoje - 25-12-10 ( melhor data não poderia! ) - no caderno Arte&Lazer C5 - um caderno especial de Natal do jornal o Estado de Mato Grosso do Sul e pode ser lido na net no link: http://www.oestadoms.com.br/flip/25-12-2010/p19b.pdf
( o poema ficou ao lado da matéria do Roberto Carlos... que eu gosto muito!).
Boas Festas e que em cada um de vocês o renascimento seja perene!


Afinal, quando nasceu Jesus?
            Delasnieve Daspet
.
Todos os anos comemoramos
No dia 25 de dezembro o  nascimento de Jesus,
Que veio ao mundo nos ensinar a amar.
.
Todos sabemos que, na verdade,
Ele não nasceu nesse dia,
Apenas uma data provável.
Afinal, quando nasceu Jesus?
.
Para Francisco de Assis,
Jesus nasceu quando despojou-se de tudo
Para segui-lo, em Assis.
.
Para Pedro, Ele nasceu –
quando o galo cantou,
Pela terceira vez!
.
Para Lázaro
quando O ouviu chamar:
“Levanta, e vem para fora!”
.
Para Saulo – no caminho de Damasco,
Quando O ouviu interpela-lo:
“Saulo, Saulo – por que me persegues?”
.
Para mim, Jesus nasceu e nasce todos os dias e horas.
Quando criança – no amor de meus pais e de minha irmã;
Quando meu olhar se perdia, embevecida,
Nas curvas  do Rio Tereré;
Nos gorjeios dos pássaros, pela manhã,
No Rancho Alegre, lá em Porto Murtinho
De minha  meninice.
.
No vôo rasante das aves de rapina,
Na manada de caititus,
Na onça pintada, sempre à espreita,
No mugido das vacas no mangueiro,
Dos peixes de nossos rios de águas  límpidas,
Nos cerrados do Pantanal.
.
Quando a chuva tamborila e renova a terra;
Quando o sol nasce e se põe entremeado pela lua,
Quando o vento sul limpa o céu
Que se anila de alegria.
.
No amor terno e eterno que vivencio;
Quando segurei em meus braços,
Pela primeira vez, os meus filhos;
Nos meus pequenos animais,
Nas crianças que escolhi acompanhar.
.
Nos amigos ternos e fieis,
Que tenho pelo mundo,
No carinho que recebo de  pessoas que nem conheço;
No sorriso triste do faminto,
Nos abandonados de toda sorte,
Nas mãos estendidas,
Na velhice solitária.
.
Nos que tem fome de atenção,
De uma palavra terna e amiga;
No sorriso de uma criança...
Em todos esses momentos,
Jesus nasceu!
.
Nasce todas as horas,
Quando – em versos – canto a minha poesia,
Exerço a faculdade da escolha,
.
Diariamente, tenho oportunidade,
De vivenciar o Seu nascimento;
E, é  nesses  momentos  que se cumpre
A  promessa de um novo tempo!
DD_Campo Grande - MS, 15 de dezembro de 2010.
Publicado em 25 de dezembro de 2010 -  no jornal
" O Estado de Mato Grosso do Sul - Caderno Arte&Lazer - C5


quarta-feira, dezembro 22, 2010

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Niguem mais Lembra1

sexta-feira, dezembro 10, 2010

10 de Dezembro - Dia Internacional dos Direitos Humanos


Direitos Humanos e a Pobreza
                       Delasnieve Daspet*
.
Dez  de dezembro é o dia dos Direitos Humanos.
O que há a ser comemorado?
Há muita fome, muita sede, muita insegurança, muitas guerras, opressões, indiferenças pelo mundo todo. Em todas as pessoas, em mim e em você.
São vários os temas a serem  debatidos  na ótica dos Direitos Humanos, entretanto, creio que a pobreza é o mais grave problema da violação de tais direitos.
A pobreza é causa e produto, pois aqueles que têm os seus direitos fundamentais negados são, certamente, os pobres, e, em seu bojo vem à discriminação, ao acesso desigual aos recursos, a estigmatizarão social e cultural.
Ainda não se vê a pobreza pelas lentes dos direitos humanos, mas sim, como uma responsabilidade dos pobres, e, os governantes, geralmente, nada fazem.
Os governos e suas políticas erradas para o combate a pobreza são, na minha visão, os grande culpados por esta situação.
Enquanto não houver interesse político, a pobreza continuará, e, os governos que se comprometem, por tratados internacionais, a fazer da pobreza coisa do passado, nada fazem.
Ao contrário, se humilha o pobre. Isso é o que acontece aqui no Brasil. O pobre é humilhado em sua dignidade com as “bolsas” de todos os tipos. O pobre não necessita de caridade e sim de boas políticas públicas e, ações  de toda sociedade.
A inclusão não é uma questão de caridade, mas de vontade.
Devemos compreender que os direitos consagrados na Declaração Universal dos Diretos Humanos significam muito pouco para os bilhões de indivíduos que vivem à margem, vulneráveis, com fome, doentes, sem emprego, etc...
Se olharmos a pobreza baseado nos Direitos Humanos poderemos dar independência aos mesmos, ajudá-los a obter conhecimento e condições para regerem suas vidas.
O problema será erradicado quando a educação, a saúde, a segurança e o emprego chegar a todos.
Aí, então,  os Direitos Humanos  serão aplicados aos indivíduos.
.
E, é em nome dos famintos,
Dos que sentem frio,
Dos que se revoltam,
Dos que morrem abandonados,
Dos que sonham,
Dos que buscam a paz;

Em nome dos que falam em silêncio,
Do olhar aflito,
Dos humilhados pelas esmolas,
Dos que dormem ao relento,
Dos que a fome lhes dói,
Dos que estendem as mãos aflitas,
Dos que gemem de dor
Dos que choram lágrimas de medo;

.
Em nome dos sonhos mortos,
Dos que dormem na chuva,
O sono miserável dos esquecidos,
Ofereço estes versos como um diálogo de paz.
Ofereço a minha voz para que se rebelem
Contra todas as xenofobias e discriminações;
.
Ofereço meu canto de liberdade para que
Todos tenham o direito de ser humano,
E, fiquem livres da opressão, da tirania e do medo;
.
Ofereço minhas mãos para que nos liberem das dores
Da indiferença, das guerras e do terrorismo;
.
Ofereço minha força
Para eliminar as exclusões e injustiças..
Divido meu pão
Com aqueles que a fome  destrói;
.
Ofereço o meu cobertor para que se agasalhem
Da chuva e do vento que os acolhe nas ruas;
.

Ofereço meus versos, meu bem maior,
Para a construção de uma herança de paz.
 .
Entrego a minha poesia como semente,
Que ela germine na chuva, ajudando a diversidade e a biodiversidade;
.
Entrego minhas canções para que se diluam nos ventos,
Nas águas, nas matas, no fogo, e, enfim,
Aniquile a gaiola, a prisão silenciosa, que atordoa
O invisível!
.
Ofereço meu canto de paz e me associo a harmonia que induz o PAZEAR:
Eu pazeio!
Tu pazeias!
Ele pazeia!
Nos pazeamos!
Vos pazeais;
Eles pazeiam.
.
**Delasnieve Miranda  Daspet de Souza
Embaixadora Universal  da Paz
no âmbito  do Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix
Ativista de Causas Humanitárias, Ambientais,  Sociais e Culturais
Campo Grande-MS, 05.12.10

Lamento Cigano - Delasnieve Daspet



Lamento Cigano!
Delasnieve Daspet
.
Aqui estou, resultante
Do barulho intenso da vida.
Vida que percorri por longos caminhos,
Por colinas e vales vi a hipocrisia passar...
.
Encolhi-me. Me fechei. Me guardei
Na busca, na entrega, em paz,
Ao puro pensamento
Cujo nome é oração!
.
Agradeço, olhando o infinito,
Os momentos que desfrutamos...
Não precisamos nos dizer adeus
Pois vivemos na mente um do outro.
.
Mas eu tinha de partir...
Não podia ficar!
Desculpe ter ido embora
Mas, ao teu lado, me partia em pedaços,
Tive de fugir!
.
Fugi para não voltar...
E o lamento que ouves,
É o choro da cigana andarilha.
Nas noites enluaradas, no encontro de almas,
No plano terrestre e no plano astral,
Vejo e sinto  o teu olhar,
Que perfuma a saudade do caminhar!
** DD_23.8.05 - Campo Grande-MS
 
 

Antítese - Delasnieve Daspet



Antítese
Delasnieve Daspet
.
Ouso interpretar o mundo
Não com novas teses
Pois não vou negar o tradicional.
Mas quero ver além do mostrado,
Do estabelecido.
.
Quero desvendar mitos.
Desconstruir.
Reelaborar.
Ser futuro no passado.
Ser o amanha, agora,
Hoje,  eternidade.
.
Quero e vou  ser a antítese
Refazer e erigir novos sonhos na caminhada,
Respeitando os preceitos da liberdade,
Nadando contra a corrente.
Sou oposição por contradição,
Convicção e  contrariedade.
.
Ando em busca da identidade-homem,
Que ruma ao mar...gota a gota,
Que pinga, não respinga.
.
Sei que perdão é renascer e que
Morrer é viver na contradição.
Ardo, cresço,
Crio raízes, feneço.
.
Delasnieve Daspet - 03-03-04 -  07,00 hs - Campo Grande MS

Ninguém mais lembra... Delasnieve Daspet


Ninguém mais lembra...
 Delasnieve Daspet
 .
Só quem sente uma  dor
sabe apreciar o extremo prazer
do momento em que ela vai embora.
.
Uma dor que domina inteira,
avassaladora, irremediável,
caindo em lágrimas...
.
Dor tão única
que não consegui apreciar a vida,
a sensação de acordar, de existir,
de que se é parte de alguma coisa.
.
Ah!  mas  eu, também,  vou esquecer...
Já não tenho as cartas, queimei-as!
Comecei por elas.
.
Já não significavam coisa alguma.
Falavam de coisas findas,
de um passado que ninguém mais lembra...
Falavam de um amor que acabou,
que se perdeu nas brumas,
só restaram cinzas...
.
É essa a dor que dói!
Quando nunguém mais lembra...
... é o esquecimento!
Delasnieve Daspet - 15-03-04 - Campo Grande MS
 


Salgueiro Trsite Delasnieve Daspet

.
.

Salgueiro Triste
Delasnieve Daspet
.
Olho com avidez o sol.
Danço na escuridão.
E, abraçando a negritude da noite, busco a luz.
.
Noite, mostre-se!
Traga teu fogo, pois vago no teu desejo.
Traga-me tua carne pois anseio pelos
beijos que sorvem a liquidez de minh´alma.
.
Estou  debaixo das asas do salgueiro.
Salgueiro triste e chorão...
Nos teus galhos  balancei a alegria
De minha meninice,
Sonhava e sorria....
Hoje, me embala a nostalgia...
.
O poeta pode ser perigoso.
Perigoso e imprevisivel,
Pois ele pode chocar como
Uma forte tempestade,
Ou pode chorar como um salgueiro triste!

Delasnieve Daspet-13-04-04-Campo Grande MS
 http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=89015&cat=Poesias


quarta-feira, dezembro 08, 2010

Porta Fechada Delasnieve Daspet