segunda-feira, dezembro 31, 2012

DELASNIEVE DASPET & FLIA Desejam que vocês tenham 12 meses de muito sucesso!

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DELASNIEVE DASPET & FLIA
 
Desejam que  vocês tenham
12 meses de muito sucesso:
                                                                                                                       
                                                                                                                
 
Janeiro - Vivam!
Fevereiro - Sintam!
Março - Revejam!
Abril - Vençam!
Maio - Saibam!
Junho - Tentem!
Julho - Façam!
Agosto - Amem!
Setembro - Nasçam!
  Outubro - Cresçam!
Novembro -  Sejam!
Dezembro - Cantem!
Sonhem, doem, distribuam amor,
 fraternidade, agradeçam!
           
    
                          
                  
Que todas as cores do arco-íris lhes  levem calma,
excitação, coragem, serenidade, sucesso, prosperidade,
fertilidade, dinheiro, esperança, saúde,
harmonia, tolerância.
 
"Que a insensatez, a intensidade,  as inquietações,
os conflitos, as  provocações,  as emoções,
as paixões e muitas vidas em cada dia"
(demostenes felix )
terminem em belas poesias ou melodias!
 
Entrem em comunhão com a Natureza  e
deixem que ela  lhes  despertem valores adormecidos.
Dar é melhor que receber, acreditem!
 
 
 
Não existe impunidade - um dia será o do  acerto.
Olhem a sua volta - enxerguem-se  nos
 transeuntes, um sorriso,
um gesto, uma palavra - pode mudar a vida,
fazer a diferença.
 
 
Um ano morre, outro nasce,
pronto para ser vivido, construído!
O que estamos esperando?!
Que 2013 nos torne mais amigos e melhores!
Em Campo Grande-MS, 31 de dezembro de 2012!


 

domingo, dezembro 30, 2012

Réquiem Aeternum para Maria Clara Segóbia - autoria Delasnieve Daspet

( foto de Maria Clara  aqui em MS - quando me visitou)
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Réquiem Aeternum para Maria Clara Segóbia
 Delasnieve Daspet
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Repouso eterno, minha amiga.
Cobres de tristeza a todos os teus amigos.
Lutastes bravamente com as armas que dispunhas,
Não te entregastes.... mas como bem me dissestes,
Traiçoeira ela foi minando, minando, tomando tuas resistências,
Abrindo flancos em tuas trincheiras.
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Percebi isso quando me ligastes no dia 23 de dezembro.
Era vinte e tres e trinta horas, tocava o telefone, ao atender
Vi um numero desconhecido, de Porto Alegre.
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Ao pegar ou telefone tua filha me disse que querias falar comigo,
Falamos longamente, como sempre faziamos,
Ao menos duas vezes por mes.
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Mas a voz que me chegava, terna e amiga,
Estava fraca e dolorida, um fio de voz,
E, me disse que queria falar com os amigos que amava
Para o abraço de Natal... ou de adeus?
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Fui te visitar em setembro, passsemos,
Passei uma parte de meu aniversário contigo,
Fomos ao shopping, a churrascarias que amavas,
E a posse do Antonio na Academia de Letras do
Estado do Rio Grande do Sul.
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E fotografamos. E conversamos. E rimos, E choramos...
Sabiamos que o tempo urgia... E faziamos planos para
A visita ao Pantanal, que ficou para outras eras.
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E que urgencia tinhas, Maria Clara!
Com que rapidez resolvia as coisas...
E ia onde a poesia te levava,
Não deixava gelar a chama
Que  em teu peito ardia.
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Não cansastes; a vida para ti
Nunca foi uma obrigação, mas um prazer.
Prazer em abrir portas e janelas a poetas de todas as estirpes
Que te lembrarão com  nostalgia.
Falarão de ti, por várias vezes,
Como se não tivesseis partido.
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Tua lembrança permanecerá,
Tua vida não foi em vão,
Lembrão de ti os incas, maias e os aztecas,
Os gregos e troianos, os argentinos e indianos,
Brasileiros e uruguaios,
Pois em cada chão deste mundo,
Trovastes com teus versos brancos e livres,
Celebrando a amizade, driblando as insonias e tristuras.
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Te vemos  partir a nossa frente,
Fostes, certamente, abrir caminhos,
Por isso escolheu uma noite com muita luz,
Quando a amante da Terra, a Lua, se mostrava
Cheia e mais bela, em quente noite de verão.
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Sorrirás ao ver nossos queixumes,  Maria Clara?
Sorrirás ao ver nossa tristeza?
Sorrirás da pobreza de nossos versos que
Não conseguem traduzir o silêncio de nossas lágrimas?
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Poeta Andarilha, andastes tanto, que a Terra
Já não te bastava, e fostes  pela noite, em busca da Luz,
Recolhe nossos versos, e, na palidez de nossos rostos,
A saudade, num crescente, não te alcança...
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Maria Clara, hoje, meus versos são um canto fúnebre,
Tristeza que me abraça em soluços...
Nos vês? Nos vês, Maria Clara?
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A dor pungente, asas sem força que não podem  voar...
Aumenta com o tempo, e,  tudo acaba tão depressa...
Cerradas as cortinas temos de nos retirar!
DD_Delasnieve Daspet - em Campo Grande-MS, 30 de dezembro de 2012 - às 22 horas

terça-feira, dezembro 25, 2012

MANTENHA A ESPERANÇA - Delasnieve Daspet

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Mantenha a Esperança!
  Delasnieve Daspet
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Nasceu Jesus - cujo nome é ESPERANÇA!
Não deixe que essa LUZ  jamais se apague do seu coração.
Faça do seu ano e de sua vida, natividade, renascendo sempre;
E que a chama da ESPERANÇA, faça brilhar, também,
 as chamas do AMOR,  da FÉ  e da PAZ!
Hoje, 25.12.12,  com cheiro de maçãs, de rabanadas, de flores,
Manhã de  Natal e de muita PAZ,
Com Hino de Alegria de Bethoven, na 9ª Sinfonia,
Saudamos o  Homem
Criado na semelhança do Pai!
Delasnieve Daspet - diretamente do Pantanal-de-MS.
Bethoven - 9a sinfonia - Himno de la alegria

segunda-feira, dezembro 24, 2012

Aleluia, é Dezembro! - poesia de Delasnieve Daspet

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Aleluia, é Dezembro!
Delasnieve Daspet
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É dezembro.
Época em que mais Te lembramos.
Tua presença aparece no mundo
como uma leitura de paz e amor profundo.

Neste momento esquecemos...
Ficam à deriva as lembranças de guerras,
amarguras, terror, fome...
Vislumbram os povos e nações
longínqua esperança de amor e perdão.

De braços abertos - Tu estas a espera do abraço.
Em silêncio - Teu olhar - nos diz que o bem prevalecerá...
Que podemos construir no convívio com os humildes.;
E, - que entre nós, pobres pecadores -
existirá o congraçamento.

Sei, sim, de que não é preciso
As balbúrdias das festas...
Sei que estarás presente,
pois Tu és o Amor,
basta que se pense.

Andas - passo a passo - lado a lado
de quem Te necessita,
- e na solidão que maltrata -
Não precisa de néon,
apenas pela mão conduz...

Teu sorriso confirma que o amor
não produz guerra, não despreza,
Não conhece preconceito nem ambição.

Pois quem ama ampara e socorre sempre,
entrelaçando credos, povos, cores,
sem diferenciar ninguém...

Senhor - que bom que chegas todos os segundos,
Ainda que te esperemos só em dezembro,
Tua presença é sempre eterna,
pois, Contigo, chegam, ainda que, de passagem,
Esperança e Amor no coração dos homens...
Aleluia! Pois, é dezembro!
** As 13,13 hs de 04.12.05 - Campo Grande MS
Delasnieve Daspet
Poesias-->Aleluia, é Dezembro! -- 04/12/2005 - 19:33 (Delasnieve Daspet)

domingo, dezembro 23, 2012

Meus encontros com o poeta Ledo Ivo - por Delasnieve Daspet

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 Meus encontros com o poeta Ledo Ivo - por  Delasnieve Daspet
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"" Como otros poetas de esta generación, volvió a algunas formas poéticas fijas, como el soneto, pero conservando un estilo libre y marcadamente personal.http://www.antoniomiranda.com.br/iberoamerica/brasil/ledo_ivo.html
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Conheci o poeta  Ledo Ivo. Estive com ele por tres ocasiões. Uma em Mato Grosso do Sul, outra em Brasilia, e, por último, na FLIPORTO - Feira Literária Internacional do  Pernambuco, que acontece em Olinda-PE.
Foi lá na FLIPORTO, ambos convidados e palestrantes, que tive o prazer de conversar longamente com ele, e, de ficar sabendo a sua posição sobre vários assuntos. Leu o meu poema ( 74... ) que está no  meu livro EM PRETO E BRANCO; nesse poema  - ( 74...) falo da fragilidade do homem quando ele completou com outra frase sua " Que eu mesmo, sendo humano, também passe mas que não morra nunca este momento em que eu me fiz de amor e de ventura":
Não quero a eternidade
Quero ser o que passa
Prefiro um voo de pássaro
Recuso-me a durar
e a permanecer.
Nasci para não ser
e ser o que não é
   ( poema “O Desejo”)
 
Apreciou a  minha temática social e disse que isso era uma necessidade - que  deveriamos falar, através da poesia, a nossa indignação sobre as mazelas sociais de nosso país.
E, disse-me para não parar e não temer nada nem ninguém. Fiquei feliz com o conselho pois sou exatamente assim. Guardarei comigo o  ensinamento de uma frase sua: "Na vida precisamos sempre usar máscaras, pois ninguém nos reconheceria se nos apresentássemos de rosto nu".
Mas, como digo sempre, poetas não morrem, encantam-se, e vamos encontrá-lo, eternamente, nas poesias e  nos vários titulos que nos deixou, entre os quais:  As imaginações (1994), Ode e elegia (1945), Ode ao crepúsculo (1948), Linguagem (l966), Estação Central (1968), Crepúsculo civil (1990), Curral de peixe (1995), O Rumor da noite (2000). E, nos versos:
 
Soneto Puro
Ledo Ivo
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Fique o amor onde está; seu movimento
nas equações marítimas se inspire
para que, feito o mar, não se retire
de verdes áreas de seu vão lamento.
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Seja o amor como a vaga ao vago intento
de ser colhida em mãos; nela se mire
e, fiel ao seu fulcro, não admire
as enganosas rotações do vento.
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Como o centro de tudo, não se afaste
da razão de si mesmo, e se contente
em luzir para o lume que o ensolara.
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Seja o amor como o tempo – não se gaste
e, se gasto, renasça, noite clara
que acolhe a treva, e é clara novamente.
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 BARULHO DO MAR
Ledo Ivo
Na tarde de domingo, volto ao cemitério velho de Maceió
onde os meus mortos jamais terminam de morrer
de suas mortes tuberculosas e cancerosas
que atravessam a maresia e as constelações
om suas tosses e gemidos e imprecações
e escarros escuros
e em silêncio os intimo a voltar a esta vida
em que desde a infância eles viviam lentamente
com a amargura dos dias longos colada às existências monótonas
e o medo de morrer dos que assistem ao cair da tarde
quando, após a chuva, as tanajuras se espalham
no chão maternal de Alagoas e não podem mais voar.
Digo aos meus mortos: Levantai-vos, voltai a este dia inacabado
que precisa de vós, de vossa tosse persistente e de vossos gestos enfadados
e de vossos passos nas ruas tortas de Maceió. Retornai aos sonhos insípidos
e às janelas abertas sobre o mormaço.
Na tarde de domingo, entre os mausoléus
que parecem suspensos pelo vento
no ar azul
o silêncio dos mortos me diz que eles não voltarão.
Não adianta chamá-los. No lugar em que estão, não há retorno.
Apenas nomes em lápides. Apenas nomes. E o barulho do mar.

Natal - poesia de Delasnieve Daspet

quarta-feira, dezembro 19, 2012

2012 - DAY AFTER - RETROSPECTIVA POÉTICA E DE PAZ DE DELASNIEVE DASPET


2012 - DAY AFTER
 RETROSPECTIVA POÉTICA E DE PAZ DE DELASNIEVE DASPET
2012 -Day After
       Delasnieve Daspet
Com fogos, lantejoulas, musica,
Chega o ano novo.
Eu sou quase um ET – não bebo, não gosto de carnaval, nem de clubes...
Minha alegria é natural e contagia. Toma conta de mim.
Isso é bom, pois amanhã sorrirei normalmente, sem ressaca.
Passarei aqui, em casa, com minha família, olhando o mundo fervilhar.

Não tenho do que me queixar deste 2012,  que agoniza.
Foi um ano próspero. Fiz coisas que me cantaram a alma.

Instiguei mais de trinta mil jovens, crianças, adolescentes, estudantes
A exercitarem seus pensamentos, a colocarem no papel seus sonhos
Falei com estudantes,  com a sociedade e politicos, e,
 também com os governantes...
Falei com os professores e com os pais...
Falei com o pobre e com o rico,
Com o abastado e o faminto...
E, a todos,  falei de sonhos e do que pode ser...
Falei  para eles da força do pensamento e do sonho.
Fiz com que acreditassem que podem e que devem promover a paz
A partir de si mesmo.
 Tentei ensiná-los  a sonhar...

Aprendi, demorou 62 anos, mas finalmente aprendi,
Que fazendo apenas o que eu gosto
Está a diferença de se fazer melhor.
Demorou, mas aprendi
 a reconhecer os bons
e queridos amigos
E  respeitá-los, e, para isso,
não é preciso que eu
Esteja sempre ao lado deles.
Basta que eu os ame e que
Eles saibam que
são amados como amigos.
Aprendi a sorrir mais, e, que na dor
Surgem os verdadeiros diamantes.
Aprendi a escolher quem eu quero
Para o meu convívio, pois a amizade
Independe do tempo e do espaço.
Tenho tantas crianças que hoje conjungam comigo o verbo pazear...
E pretendo multiplicar esse número

por 8x8x8x8x8 até o infinito
Como nos ensinou Jesus.

Tenho , agora, dez gatos e dois cachorros...
E,  eu nem gostava de gatos...  Mas eles foram surgindo,
Ração farta e água limpa, foram ficando.
São vidas que me exigem atenção e amor.
Tenho minha familia

Filhos,  amor  pleno e verdadeiro
E me faz  sentir muito bem.

Porto Murtinho, minha terra,
que abraço, sempre, e abraçarei  ad infinitum.
Tenho o Pai que me ama, e, que eu  amo!
Um novo ano chega,
Em tudo e por tudo igual ao que se foi...

Caminhemos, a senda ainda é a mesma...
Que todos tenham um ano repleto de poesia, 
plantem versos, plantem poemas, plantem paz...
Pois precisamos de paz  e  de sustentabilidade,
 tanto no amor quanto na vivência.
DD_Delasnieve Daspet – Campo Grande-MS- 20.12.12
DELASNIEVE DASPET - TROFÉU  RANKBRASIL -
RECORDE BRASILEIRO PELA REALIZAÇÃO DO
 "MAIOR APELO ESTUDANTIL PELA PAZ NO BRASIL"
Embaixadora da Paz  no âmbito   Cercle  Universel  Des  Ambassadeurs De La Paix - Suisse/France
Ambassador for Peace – Universal Peace Federation on the International Federation for Word Peace
Membro  da World Academy Arts and Culture Foundation - WAAC/WCF
Presidente da Associação Internacional Poetas del Mundo