.
À Delasnieve Miranda
Daspet de Souza,
Dedico este poema.
.
Todos os dias,
À minha porta,
Vem alguém rogar,
[o pão.
Todos os dias,
À minha porta,
Vem alguém buscar,
Alento e pão.
.
Vou ajudando,
Na medida do possível,
Também necessito de amor,
[e pão.
.
Hoje,
Fiquei de sentinela,
À porta esperando,
Quem quisesse pão...
.
Amanhã,
Quem virá,
Pedir-me carinho,
Palavras e pão.
.
Ontem, sozinho,
Olhava pra’s paredes,
Sem saber a quem,
Distribuir meu pão.
.
Ontem,
À porta,
Saída do meu destino,
Ele veio,
Tão pequenino!
Tinha as mãos sujas,
Os pés descalços.
Ele parou,
Pensei que pediria pão,
Antes de ir embora,
Ofertou-me uma rosa,
Furtada em caminhos da vida,
Em algum jardim de sonho.
.
Não haveria de ser nada,
Era só um menino...
.
Não escolhi escrever este texto, posso afirmar: _Ele veio sutil e me escolheu. Mas havia a certeza de que ficaria por pouco tempo; deixando de me pertencer.
_A quem dedicá-lo?
_Chegou o momento, após quatro anos de inconsciente espera.
O poema faz-me lembrar o trabalho humanista desenvolvido pela poetisa Delasnive Daspet, tornando justa esta homenagem.
Nelci Nunes - O FALADOR.
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=5415
http://muraldosescritores.ning.com/profile
/Minhaprofissaoe
http://www.skoob.com.br/meus_livros/estante/20646/1/page:1
Ficou linda, tal qual você!
ResponderExcluir