Gratuidade
Delasnieve Daspet
02.07.08-C.Grande-MS
Olhos nos olhos da imensidão
Percebo a grandiosidade das coisas,
Tudo que é belo é gratuito.
Pela vida nada se paga,
Concebidos e gerados
Somos no amor.
O nome que se carrega,
Nos é dado, assim como,
A raça, a cultura, a cor...
Gracioso, também, é o ar que se respira,
O sol que nos aquece e ilumina,
O oxigênio que nos chega das matas,
As flores que nos enfeitam,
O fruto que nos alimenta.
De graça, também, é a inteligência
Que elabora o pensamento,
A decisão da escolha,
E o amor que trocamos...
E a memória que armazena
As lembranças, as metas traçadas
Do ideal que se assume...
A vida – bem, sem preço dos seres vivos,
Riqueza maior do homem,
É transmitida e garantida, e, deve ser
Partilhada e vivida em harmonia.
Tudo que é perfeito,
Recebemos de graça,
Por quê, então, a cobrança?
Por quê tanta gente com fome.
Com sede e com frio,
Tanta gente sem lar,
Sem aconchego ao léu?
Por quê tantos abandonados à sorte,
Infeliz sorte,
Num infeliz caminhar ?
Nossa! Lindo, maravilhoso, de uma sensibilidade calma e serena, místico, conquista os cofres do coração, que ainda muitos tem no peeito. De qualquer forma, gigante contribuição para que venha amenizar os grandes cobradores de imposto. Se Zaquel ficou comovido naquela época... Grande semente para germinar em qualquer seguimento que só pensa em taxação.
ResponderExcluirAlci Santos Vivas Amado
asvamado@bol.com.br