Vozes da Manhã...
Delasnieve Daspet - 06-05-07
Logo cedo , aqui na minha terra,
Brilha o sol, o céu é azul e uma suave brisa balança
A primavera da minha janela...
(Tenho quatro pés de primaveras em meu quintal),
E os pássaros pela manhã
Me chamam para a ração matinal...
Sim, todos os dias, as seis horas, chovendo ou não,
Dou um punhado de ração e os deixo a vontade...
Não imaginas a bagunça que fazem...
Temos bem-te-vis - pardais, chupins, alguns beija-flores
( estes não se misturam ) chegam as onze horas,
Quando a rosa malva se abre à vida,
E, amantes que são - lhe cede a seiva...
No poste de luz - arrulha a pomba-branca,
Um quero-quero madrugador já no seu
posto de sentinela me informa
quando alguém se aproxima...
É tanta vida que rumoreja nas folhas
das paineiras da praça....
Que a quaresmeira envergonhada
fica escarlate e altaneira se balança!
Um grito corta o horizonte...
Um não, dois, três, quatro,
Milhões em minha mente,
São as araras azuis que chegam para o café da manhã
Nas inúmeras palmeiras da bela Morena!
Caminham ao meu lado " jaguás de rua",
Na padaria " Das Garças" o cheiro do pãozinho
Maltrata...
Sim , aqui neste pequeno canto
Vivemos a paz,
E, e é esta mesma mas que lhes desejo
Neste lindo domingo que se faz cada vez mais azul
Delasnieve Daspet - 06-05-07
Logo cedo , aqui na minha terra,
Brilha o sol, o céu é azul e uma suave brisa balança
A primavera da minha janela...
(Tenho quatro pés de primaveras em meu quintal),
E os pássaros pela manhã
Me chamam para a ração matinal...
Sim, todos os dias, as seis horas, chovendo ou não,
Dou um punhado de ração e os deixo a vontade...
Não imaginas a bagunça que fazem...
Temos bem-te-vis - pardais, chupins, alguns beija-flores
( estes não se misturam ) chegam as onze horas,
Quando a rosa malva se abre à vida,
E, amantes que são - lhe cede a seiva...
No poste de luz - arrulha a pomba-branca,
Um quero-quero madrugador já no seu
posto de sentinela me informa
quando alguém se aproxima...
É tanta vida que rumoreja nas folhas
das paineiras da praça....
Que a quaresmeira envergonhada
fica escarlate e altaneira se balança!
Um grito corta o horizonte...
Um não, dois, três, quatro,
Milhões em minha mente,
São as araras azuis que chegam para o café da manhã
Nas inúmeras palmeiras da bela Morena!
Caminham ao meu lado " jaguás de rua",
Na padaria " Das Garças" o cheiro do pãozinho
Maltrata...
Sim , aqui neste pequeno canto
Vivemos a paz,
E, e é esta mesma mas que lhes desejo
Neste lindo domingo que se faz cada vez mais azul
No poema anterior, a poeta e a estátua no abraço amoroso e, aqui, a poeta e o irmão da floresta,
ResponderExcluirternura tanta que parece saltar para fora do monitor:
"... É tanta vida que rumoreja nas folhas
das paineiras da praça....
Que a quaresmeira envergonhada
fica escarlate e altaneira se balança!
Um grito corta o horizonte...
Um não, dois, três, quatro,
Milhões em minha mente,..."
Senza parole, poeta...
muchas gracias por tanta ternura esculpida
em imagens e palavras.