Dizer Adeus
Delasnieve Daspet
Adeus.
Fecho o livro,
Baixo a cortina,
Apago a luz.
Encosto a porta,
O sino dobra,
Saio agora.
Dizer adeus torna tudo tão real,
A verdade perfeita na palavra sutíl
De cinco letras.
Digo adeus,
Para depois, não sentir a ausência...
Pois, a razão da dor, é o não se despedir.
Talvez te veja um dia...
Ou quem sabe, mais tarde,
Quando o tempo do verbo já for passado...
Consciente ou inconsciente
Somos páginas viradas do fim anunciado...
Adeus!
A Deus! A Ele, que, como escreveu Omar Khayyam,
ResponderExcluir"... A vida é um tabuleiro de dias e noites,
os homens são peças, e o fado temerário as
toma, move e dá o mate. E uma a uma as pega
e as vai guardar no armário..."
Doce poema, duma doçura cristalina, aquela
de certos frutos que guardam um amargo lá no fundo, e que a gente só sente no final.
Muito obrigada, poeta.
Ao ler o seu poema ADEUSm lembrei-me da canção "Adeus" que diz "Adeus, adeus, cinco letras que choram..." (de Silvino Neto, interpretado por Chico Alves).
ResponderExcluirLer o seu poema "Adeus" nos faz bem pela doçura e suavidade...
A Delasnieve Daspet não sabe, mas estou entre os seus maiores fãs, não só pela sua inspiração literária de grande beleza e intensidade, mas pelo seu denodo, determinação e espírito de liderança que se refletem nas suas inúmeras conquistas no mundo das letras.
Parabéns, grande poetisa
Tarcísio R. Costa
Boa Amizade
ResponderExcluirAmigos que se vão com o tempo
Amizades que se dispersam ao vento
A alegria que em meu pensamento
É mais do que um simples momento
De uma amizade que não se espera nada
Recebo o respeito que provêem do peito
Prova que a intimidade sem respeito
Não é sinal de amizade, é abuso de liberdade
Mas do valor que recebo de uma boa amizade
Descubro a real consideração
Que brota do fundo do coração
E com sinceridade...
Agradeço a Deus pelas boas amizades.
Cesar Moura.
Lindo seu poema.
ResponderExcluirDizer ades mesmo com suavidade é um ato que entristece.
Gostaria que conhecesse meu Blob
Flávia
A palavra por si já diz tudo... Nestes versos toda a sutileza e a sensibilidade da Poetisa.
ResponderExcluirMeus aplausos!
Iolanda Brazão - Consul - Mesquita - RJ