Meus sentidos já não deténs...
Delasnieve Daspet
Vi teu vulto de braços erguidos
Como asas de colibri,
Estavas a sorrir...
Sorrindo, recordei...
Vestido, apenas, com meus braços.
Nu - como a folha que voa perdida
Naquela noite, setembro, outubro?
Já não lembro!
E de novo tua lembrança perturba.
Teu cheiro, vento de abril?
Me causa um misto de ternura e espanto,
No mistério que ainda ofereces,
Oásis, na secura da vida.
Lambuzados - do prazer que desvaria,
Da emoção que domina, que toma,
A atração que nos juntou,
Loucos, famintos, sedentos deste calor,
Ainda lembro...
Agora - olhando percebo tudo tão diferente,
Sorris ainda, mas meus sentidos
Já não deténs!
**
DD_21.02.05-Campo Grande MS
delasnievedaspet@uol.com.br
Delasnieve Daspet
Vi teu vulto de braços erguidos
Como asas de colibri,
Estavas a sorrir...
Sorrindo, recordei...
Vestido, apenas, com meus braços.
Nu - como a folha que voa perdida
Naquela noite, setembro, outubro?
Já não lembro!
E de novo tua lembrança perturba.
Teu cheiro, vento de abril?
Me causa um misto de ternura e espanto,
No mistério que ainda ofereces,
Oásis, na secura da vida.
Lambuzados - do prazer que desvaria,
Da emoção que domina, que toma,
A atração que nos juntou,
Loucos, famintos, sedentos deste calor,
Ainda lembro...
Agora - olhando percebo tudo tão diferente,
Sorris ainda, mas meus sentidos
Já não deténs!
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