sábado, janeiro 31, 2009
Mea Culpa
" Mea Culpa"
Delasnieve Daspet
Na sucessão de erros que fiz na vida,
Em alguns, por sugestões,
Medo, passividade, me perdi.
Perdi meus sonhos;
Perdi os amigos...
Pois o medo retrai.
Não sei quanto tempo fiquei
Sem acreditar nas coisas e nas pessoas...
Deixei teu mal querer
Me contagiar e vivi em nebulosas.
Preciso reencontrar a fé
Nas coisas simples do ser e de ser...
Minhas alegrias...
Já não as lembro.
Não lembro o imenso amor,
As esperanças e mágoas,
Toldaram-se, todos, de cinza
Das tristezas que acumulei....
Eu nem percebi que me perdi,
Que nos perdemos há tanto tempo!
Não percebi que ser feliz, amar e sonhar
Não é apenas um tempo
Mas um processo a se cultivar.
Um sentimento afetivo e efetivo
Da nossa presença no mundo.
Fiquei tão longe que não ouvia
O eco de minhas palavras.
É esta a " mea culpa".
Deixei que me mudasse...
Deixei que moldasse meu querer,
Fui sonhar o teu gosto e sonhos...
Olvidei minhas lutas , lutas, pelas quais,
Já houvera traçado caminhos
Noutro porvir...
domingo, janeiro 25, 2009
Melancolia...
Delasnieve Daspet
Sentada à janela,
Livro nas mãos,
Folha a folha virava.
Em voz alta, lia.
Páginas e páginas à minha frente,
Sem prestar qualquer atenção,
As palavras surgiam como sombras!
Não entendia nada...
Buscava nem ouvir o som,
Perdendo-me na saudade...
A lembrança embarga minha voz,
As lágrimas amargas de fel
Acentuam a melancolia
De mais um dia.
DD_25-01-09 – Campo Grande MS
sábado, janeiro 17, 2009
À Eternidade
À Eternidade
Delasnieve Daspet
A bruma seca apertava o peito.
O entardecer se alongava,
ao longe a terra abraçava o infinito,
pairava no ar uma tristeza
que convidava a quietude, a reflexão.
Tudo calado, o calor dominava o ar.
O rio silencioso sequer tremulava...
De repente o vento surgiu do meio do nada,
chicotando as árvores, quebrando galhos,
fazendo voar as folhas secas,
quebrando, das águas, a mansidão...
O calor abafou o ar, o céu escureceu.
Chuva, raio, vento ardendo as faces,
gotas de água misturadas as lágrimas,
amargas pelo medo e ansiedade
do longínquo instante do ser humano!
Há lugares onde não se pode voltar,
Há lugares onde é preciso voltar,
Há lugares que não se deve voltar,
Há coisas que não se pode tocar
Apenas sentir... pois é impossível
mudar a música de nossa alma.
Eternidade te ofereço toda a saudade que sinto,
Espelhada na luz da lua, magia do porvir.
Eterna sou - para descobrir que é permante a vida,
ainda que ao olhar só veja a escuridão
de um sonho impossível!
*** DD_Campo Grande-MS, 22,47 hs - 04.11.05
Delasnieve Daspet
A bruma seca apertava o peito.
O entardecer se alongava,
ao longe a terra abraçava o infinito,
pairava no ar uma tristeza
que convidava a quietude, a reflexão.
Tudo calado, o calor dominava o ar.
O rio silencioso sequer tremulava...
De repente o vento surgiu do meio do nada,
chicotando as árvores, quebrando galhos,
fazendo voar as folhas secas,
quebrando, das águas, a mansidão...
O calor abafou o ar, o céu escureceu.
Chuva, raio, vento ardendo as faces,
gotas de água misturadas as lágrimas,
amargas pelo medo e ansiedade
do longínquo instante do ser humano!
Há lugares onde não se pode voltar,
Há lugares onde é preciso voltar,
Há lugares que não se deve voltar,
Há coisas que não se pode tocar
Apenas sentir... pois é impossível
mudar a música de nossa alma.
Eternidade te ofereço toda a saudade que sinto,
Espelhada na luz da lua, magia do porvir.
Eterna sou - para descobrir que é permante a vida,
ainda que ao olhar só veja a escuridão
de um sonho impossível!
*** DD_Campo Grande-MS, 22,47 hs - 04.11.05
Celebrar com todos
Celebrar com todos
Delasnieve Daspet
As pessoas não se entendem...
Já é hora de despertar e perceber
Que existe algo a construir e realizar...
Algo precisa ser feito,
Não é possível se continuar desta forma
Qual a atitude a se tomar?
Temos de vencer os desafios,
Promover uma globalização diferente
Onde a tônica seja a solidariedade e a paz.
A nós - humanos - cabe
Levar o perdão ao ódio,
União à discórdia,
Esperança ao desanimo,
Instrução ao analfabeto,
Trabalho para o desempregado,
Alimento aos famintos,
PAZ nos conflitos!
Celebrar com todos
Que vivem na omissão e na indiferença
A alegria da vida!
DD_11/01/09 - Campo Grande-MS
terça-feira, janeiro 13, 2009
" Mea Culpa"
" Mea Culpa"
Delasnieve Daspet
Na sucessão de erros que fiz na vida,
Em alguns, por sugestões,
Medo, passividade, me perdi.
Perdi meus sonhos;
Perdi os amigos...
Pois o medo retrai.
Não sei quanto tempo fiquei
Sem acreditar nas coisas e nas pessoas...
Deixei teu mal querer
Me contagiar e vivi em nebulosas.
Preciso reencontrar a fé
Nas coisas simples do ser e de ser...
Minhas alegrias...
Já não as lembro.
Não lembro o imenso amor,
As esperanças e mágoas,
Toldaram-se, todos, de cinza
Das tristezas que acumulei....
Eu nem percebi que me perdi,
Que nos perdemos há tanto tempo!
Não percebi que ser feliz, amar e sonhar
Não é apenas um tempo
Mas um processo a se cultivar.
Um sentimento afetivo e efetivo
Da nossa presença no mundo.
Fiquei tão longe que não ouvia
O eco de minhas palavras.
É esta a " mea culpa".
Deixei que me mudasse...
Deixei que moldasse meu querer,
Fui sonhar o teu gosto e sonhos...
Olvidei minhas lutas , lutas, pelas quais,
Já houvera traçado caminhos
Noutro porvir...
25-01-05
Campo Grande MS
delasnievedaspet@uol.com.br
Delasnieve Daspet
Na sucessão de erros que fiz na vida,
Em alguns, por sugestões,
Medo, passividade, me perdi.
Perdi meus sonhos;
Perdi os amigos...
Pois o medo retrai.
Não sei quanto tempo fiquei
Sem acreditar nas coisas e nas pessoas...
Deixei teu mal querer
Me contagiar e vivi em nebulosas.
Preciso reencontrar a fé
Nas coisas simples do ser e de ser...
Minhas alegrias...
Já não as lembro.
Não lembro o imenso amor,
As esperanças e mágoas,
Toldaram-se, todos, de cinza
Das tristezas que acumulei....
Eu nem percebi que me perdi,
Que nos perdemos há tanto tempo!
Não percebi que ser feliz, amar e sonhar
Não é apenas um tempo
Mas um processo a se cultivar.
Um sentimento afetivo e efetivo
Da nossa presença no mundo.
Fiquei tão longe que não ouvia
O eco de minhas palavras.
É esta a " mea culpa".
Deixei que me mudasse...
Deixei que moldasse meu querer,
Fui sonhar o teu gosto e sonhos...
Olvidei minhas lutas , lutas, pelas quais,
Já houvera traçado caminhos
Noutro porvir...
25-01-05
Campo Grande MS
delasnievedaspet@uol.com.br
domingo, janeiro 11, 2009
Ainda Ontem - Hier Encore (Meus vinte anos) (Com Charles Aznavour)
Ainda Ontem - Hier Encore (Meus vinte anos) (Com Charles Aznavour)
Ontem ainda
Eu tinha vinte anos
Acariciava o tempo
E brincava de viver
Como se brinca de namorar
E vivia a noite
Sem considerar meus dias
Que escorriam no tempo
Fiz tantos projetos
Que ficaram no ar
Alimentei tantas esperanças
Que bateram asas
Que permaneço perdido
Sem saber aonde ir
Os olhos procurando o Céu
Mas, o coração posto na Terra
Ontem ainda
Eu tinha vinte anos
Desperdiçava o tempo
Acreditando que o fazia parar
E para retê-lo, e até ultrapassá-lo
Só fiz correr e me esfalfar
Ignorando o passado
Que conduz ao futuro
Precedia da palavra "eu"
Qualquer conversação
E opinava que eu queria o melhor
Por criticar o mundo com desenvoltura
Ontem ainda
Eu tinha vinte anos
Mas perdi meu tempo
A cometer loucuras
O que não me deixa, no fundo
Nada e realmente concreto
Além de algumas rugas na fronte
E o medo do tédio
Porque meus amores
Morreram antes de existir
Meus amigos partiram
E não mais retornarão
Por minha culpa
Criei o vazio em torno a mim
E gastei minha vida
E meus anos de juventude
Do melhor e do pior
Descartando o melhor
Imobilizei meus sorrisos
E congelei meus choros
Onde estão agora
Meus vinte anos?
charles_aznavour_Javais_20 ans.wav
Ontem ainda
Eu tinha vinte anos
Acariciava o tempo
E brincava de viver
Como se brinca de namorar
E vivia a noite
Sem considerar meus dias
Que escorriam no tempo
Fiz tantos projetos
Que ficaram no ar
Alimentei tantas esperanças
Que bateram asas
Que permaneço perdido
Sem saber aonde ir
Os olhos procurando o Céu
Mas, o coração posto na Terra
Ontem ainda
Eu tinha vinte anos
Desperdiçava o tempo
Acreditando que o fazia parar
E para retê-lo, e até ultrapassá-lo
Só fiz correr e me esfalfar
Ignorando o passado
Que conduz ao futuro
Precedia da palavra "eu"
Qualquer conversação
E opinava que eu queria o melhor
Por criticar o mundo com desenvoltura
Ontem ainda
Eu tinha vinte anos
Mas perdi meu tempo
A cometer loucuras
O que não me deixa, no fundo
Nada e realmente concreto
Além de algumas rugas na fronte
E o medo do tédio
Porque meus amores
Morreram antes de existir
Meus amigos partiram
E não mais retornarão
Por minha culpa
Criei o vazio em torno a mim
E gastei minha vida
E meus anos de juventude
Do melhor e do pior
Descartando o melhor
Imobilizei meus sorrisos
E congelei meus choros
Onde estão agora
Meus vinte anos?
charles_aznavour_Javais_20 ans.wav
quinta-feira, janeiro 08, 2009
Tem coisas que nada compra...
Tem coisas que nada compra...
Delasnieve Daspet
Me espreguiço por um longo tempo,
ouvindo o barulho irrequieto da passarada
que em meu jardim faz morada.
De repente um barulho cadenciado
em meu telhado,
uma chuva fina e forte,
dou um forte abraço nos meus sonhos...
Respiro fundo o ar da manhã,
busco um jornal,
côo um café bem forte, fumegante,
sorrio para a imagem que me olha...
Afago um cachorro...
meu olhar se perde na imensidão
que me observa,
ao longe o sol desponta...
Ah! quantas coisas a vida me reserva!
Tem coisas que nada compra
e que não custa nada...
É só querer!
Um sorriso, uma lágrima, um roçar,
uma flor que se abre,
um beija-flor,
o regato,
a mata rala do cerrado,
a formiga que sobe na parede,
meus filhos,
você.
É tanta vida que me cerca,
sou tão pequena neste oásis
que o estar aqui já me faz feliz e agradecer!
DD_04-03- 23,30 hs_Campo Grande MS
Tem coisas que nada compra...
Tem coisas que nada compra...
Delasnieve Daspet
Me espreguiço por um longo tempo,
ouvindo o barulho irrequieto da passarada
que em meu jardim faz morada.
De repente um barulho cadenciado
em meu telhado,
uma chuva fina e forte,
dou um forte abraço nos meus sonhos...
Respiro fundo o ar da manhã,
busco um jornal,
côo um café bem forte, fumegante,
sorrio para a imagem que me olha...
Afago um cachorro...
meu olhar se perde na imensidão
que me observa,
ao longe o sol desponta...
Ah! quantas coisas a vida me reserva!
Tem coisas que nada compra
e que não custa nada...
É só querer!
Um sorriso, uma lágrima, um roçar,
uma flor que se abre,
um beija-flor,
o regato,
a mata rala do cerrado,
a formiga que sobe na parede,
meus filhos,
você.
É tanta vida que me cerca,
sou tão pequena neste oásis
que o estar aqui já me faz feliz e agradecer!
DD_04-03- 23,30 hs_Campo Grande MS
sábado, janeiro 03, 2009
Um Novo Parágrafo nos Aguarda!
Um Novo Parágrafo nos Aguarda!
Delasnieve Daspet
De repente vislumbro
A necessidade de uma revisão
Reciclar.
A lista dos defeitos não tem fim,
O custo-benefício esta em declínio,
De pensar em substituir.
A resposta é uma reação em cadeia
Se descobrir qual é preciso agir...
Dar o grito de liberdade,
Mas o que acompanha essa liberdade,
Medo, solidão, dor,?
Perguntas inevitáveis!
Quando um amor acaba,
Restam fiapos das amarras...
O que era alegria hoje ojeriza,
Junto vai a tolerância, a paciência, a lealdade...
Acabar só para um...
É doloroso para quem não esta mais afim
Quanto para quem está...
É tão difícil a outra face!
Quando se vira sapo,
Quando se torna pessoa comum
Cheia de defeitos e manias
- Simplesmente humanas -
É porque o ideal acabou!
A fantasia se esvai no dia a dia,
vemos assim o principio do fim,
O ponto final.
Um novo parágrafo nos aguarda!
DD_12-09_08
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